No dia 4 de março visitamos a Fundação Iberê Camargo, a fim de conhecer melhor a obra e perceber seus detalhes para poder construir a maquete final da cadeira. O projeto é de autoria do arquiteto Álvaro Siza, uma verdadeira obra de arte da arquitetura contemporânea.
O
museu foi feito de concreto
branco com ferro galvanizado para evitar a oxidação e futuras manchas no
prédio. É marcado por um grande volume correspondente aos espaços de exposições que
são interligados por passarelas suspensas que cortam a fachada principal. Essas rampas, apesar de serem inclinadas, se sobrepõem perfeitamente.
Quando andamos pelas passarelas uma surpresa é revelada através de pequenas aberturas que destacam certos ângulos da bela paisagem ao redor do museu, que acaba criando uma ligação com o interior do edifício. Além disso, essas rampas possuem aberturas zenitais em que incidência de luz provoca efeitos interessantes.
A sobreposição é utilizada em toda obra, até mesmo nos espaços internos, podemos reparar como os diferentes pavimentos se "encaixam". Outro ponto interessante é o fato do ar condicionado ficar “escondido” em vãos localizados
no teto e no chão e embaixo das cadeiras do auditório, para não poluir visualmente o ambiente.
Originalmente, o museu foi projetado para usar também a luz natural, por esse motivo, apresenta diversas aberturas zenitais e algumas laterais. Porém, devido a necessidade de melhor preservar as obras expostas, apenas é utilizada luz artificial e todas as janelas possuem filtros.
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